HISTÓRIA DA
ROBÓTICA
O conceito
de robô data o início da história, quando os mitos faziam referência a
mecanismos que ganhavam vida.Começando na civilização grega, os primeiros
modelos de robô tinham aparência humana ou animal, que usavam sistemas de pesos
e bombas pneumáticas.As civilizações daquele tempo não tinham nenhuma atividade
que necessitasse o uso desses aparelhos.
Cientistas árabes acrescentaram um importante conceito à ideia tradicional de
robô concentrando as suas pesquisas no objetivo de atribuir funções aos robôs
as necessidades humanas. A fusão da ideia de robô e a sua possível utilização
prática marcou o início de uma nova era.
Leonardo Da Vinci abriu caminho a uma maior aproximação ao complexo mundo dos
robôs. Da Vinci desenvolveu uma investigação no domínio da anatomia humana que
permitiu o aumento de conhecimentos para a criação de articulações mecânicas.
Como resultado deste estudo desenvolvido, surgiram diversos exemplares de
bonecos que moviam as mãos, os olhos e as pernas, e que conseguiam realizar
ações simples como, escrever ou tocar alguns instrumentos. Nikola Tesla, cientista na área da
robótica, emigrou da Croácia para a América em 1800 e a propósito do grande
desenvolvimento dos robôs e das grandes expectativas criadas em redor destes,
afirmou: “Eu tratei todo o campo amplo, não me limitando a mecânica controlada
a partir de uma distância, mas para máquinas dotados de sua própria
inteligência. Desde aquela época tinha avançado muito na evolução da invenção e
acho que o tempo não é distante, quando vou mostrar uma automação que por si
só, vai agir como se dotado de razão e sem qualquer controle intencional do
lado de fora.”
A palavra robô foi introduzida pelo dramaturgo Karel Capek. Esta palavra surgiu
numa das suas maiores peças, R.U.R, e os robôs que nela apareceram não eram
mecanizados.O termo robótica refere-se ao estudo e à utilização de robôs, e foi
pela primeira vez enunciado pelo cientista e escritor Isaac Asimov, em 1942,
numa pequena história intitulada "Runaround". Asimov também publicou
uma compilação de pequenas histórias, em 1950, intitulada "I Robot".
Este autor propôs a existência de três leis aplicáveis à robótica, às quais
acrescentou, mais tarde, a lei zero. As leis propostas são, atualmente,
entendidas ficcionalmente, pois no tempo em que foram escritas não se imaginava
tamanho desenvolvimento nesta área. Os robôs, tal como os conhecemos hoje, não
procuram ser verdadeiras imitações humanas, nem pretendem ser outras formas de
vida.O desenvolvimento inicial dos robôs baseou-se em automatizar as operações
industriais. Este esforço começou no século XVIII, na indústria têxtil, com o
aparecimento dos primeiros teares mecânicos. Com o contínuo progresso da
revolução industrial, as fábricas procuraram equipar-se com máquinas capazes de
realizar e reproduzir, automaticamente, determinadas tarefas. No entanto, a
criação de verdadeiros robôs não foi possível até à invenção do computador em
1940, e dos sucessivos aperfeiçoamentos das partes que o constituem.O primeiro
robô industrial foi o Unimates, desenvolvido por George Devol e Joe
Engleberger, no final da década de 50, início da década de 60. As primeiras
patentes de máquinas transportadoras pertenceram a Devol, máquinas essas que
eram robôs primitivos que removiam objetos de um local para outro. Engleberger,
por sua vez, pela construção do primeiro robô comercial foi apelidado de “pai
da robótica”. Outro dos primeiros computadores foi o modelo experimental
chamado Shakey, desenhado para pesquisas em Standford, no final da década de
60.Atualmente, robôs como o Shakey continuam a ser
utilizados, particularmente com intuitos de pesquisa, mas, no futuro, estes
computadores podem vir a ser utilizados como veículos de reconversão
ambiental.
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